As Religiosas do Sagrado Coração de Maria tornaram-se afiliadas às Nações Unidas em 2006 através de uma organização não governamental (ONG) associada ao Departamento de Informação Pública da ONU , elevando, assim, a influência da missão do Instituto “para que todos tenham vida” a um nível global. Em 2013, pleiteamos e obtivemos o Status Consultivo Especial junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC). Esse fato nos dá voz ativa, permitindo-nos participar de sessões da ONU e apresentar testemunho oral e escrito para influenciar o sistema , uma vez que trabalhamos em favor da justiça para aqueles empobrecidos e marginalizados, especialmente mulheres e crianças.
As três principais vias através das quais colocamos nossa missão em prática na ONG RSCM são EDUCAÇÃO, PARTICIPAÇÃO e DEFESA DE CAUSAS. Nós enviamos fontes de informação a nossos membros e, através deles,alcançamos aqueles a quem servimos. Encorajamos nossos membros a participarem usando suas estruturas provinciais e regionais, trabalhando em parceria com a Rede JPIC (Justiça, Paz e Integridade da Criação), a fim de tornar nossa presença dinâmica e efetiva em níveis local e global. Na defesa de causas, trabalhamos em conjunto com outras ONGs que têm objetivos similares aos nossos para explicitar nossa opção preferencial por mulheres e crianças, assim como para cuidar do planeta através da rede internacional de organismos da ONU. No presente momento, nossa meta é nos tornarmos mais envolvidas, de forma efetiva, na mudança de estruturas injustas em áreas de tráfico humano, assistência a meninas e no desenvolvimento sustentável para todos, nos engajando na AGENDA 2030 e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável “para que todos tenham vida”.
Veronica Brand, RSHM, Representante ONG
Boletim da ONU # 151 – Dezembro 2024
O que é a justiça climática?
Durante um período de 10 dias, em Dezembro, o Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas, em Haia, realizou audiências sobre as obrigações dos Estados ao abrigo do direito internacional, para combater as alterações climáticas. As audiências foram realizadas em resposta ao apelo da Assembleia Geral da ONU em 2022 para que o tribunal global emitisse um Parecer Consultivo sobre o assunto, a fim de esclarecer a responsabilidade e a responsabilidade do Estado por perdas e danos causados por eventos climáticos extremos devido às mudanças climáticas.